Tua pele, tuas palavras, 2016-2019, instalação multimídia



Vista geral da instalação na exposição homônima, realizada na Galeria de Arte do Instituto de Artes (GAIA-UNICAMP), em janeiro de 2019.

 A instalação Tua pele, tuas palavras foi concebida e executada como projeto de mestrado, defendido no dia 30 de janeiro de 2019, na Galeria de Arte do Instituto de Artes da UNICAMP, sob orientação do Prof. Dr. José Eduardo Ribeiro de Paiva. Insere-se na já longa pesquisa poética que realizo com o arquivo de fotografias de minha família e responde à necessidade sentida, em determinado momento, de colocar esse arquivo para dialogar com o espaço expositivo.

 Consta dos seguintes elementos, arranjados conforme segue:



1. Projetor videográfico.
2. Projetor a laser com teclado.
3. Vídeo projetado (1) + projeção laser (2)
4. Quatro caixas de som, com pen-drive, instaladas duas nas extremidades inferiores da projeção, e duas nos cantos anteriores do espaço expositivo.
5. TV de tubo + DVD player. 
6. Pufe que pode ser usado pelos visitantes.

Observação: as dimensões da instalação, bem como da imagem projetada, poderão variar de acordo com o espaço expositivo, não devendo a projeção ter menos de 2 m de altura. A proporção ideal é aquela que se encontra no croqui (2,30 m X 4,40 m), o que exige um espaço expositivo de, no mínimo, 6 m X 6 m. 
  

Vídeo principal

 O vídeo principal (3) tem 19 min. e 37 seg. e é composto por 223 fotografias. As imagens sucedem-se, como numa apresentação de slides, seguindo diferentes ritmos, como se pode observar neste link.
   
 Sobre ele, no canto direito superior, são projetadas, a laser, frases extraídas do mesmo arquivo, conforme se observa na foto.

Registro fotográfico da projeção a laser sobre o vídeo projetado.

 Alguns exemplos de frases projetadas: por longos períodos; cortes indesejados; última tomada; imensos murais; menor tamanho; supercópia; hora de disparar; os filmes expostos.



Áudio

 Sobre o chão ficam quatro caixas de som portáteis e independentes, duas colocadas próximas à projeção, nos cantos inferiores, duas nos cantos anteriores do espaço ocupado pela instalação. Eles funcionam a bateria, e reproduzem, ao mesmo tempo, cada um deles um áudio diferente, constituído por trechos selecionados de quatro canções, conforme segue:


Áudio 1 (3:59) – canção apropriada: Foi assim, interpretada por Fafá de Belém (1977).
Áudio 2 (3:30) – canção apropriada:  For ever and ever, interpretada por Demis Roussos (1973).
Áudio 3 (3:24) – canção apropriada: I started a joke, interpretada pelos Bee Gees (1968).
Áudio 4 (4:15) – canção apropriada: Universo no teu corpo, interpretada por Taiguara (1970).

Observação: os direitos autorais referentes às canções serão recolhidos via ECAD, de acordo com a duração do evento de que a instalação venha a fazer parte.



Vídeo TV

No aparelho de TV, reproduz-se um vídeo de 2 minutos que se constitui em releitura de trecho de conto de Clarice Lispector.





Registro videográfico da instalação

Todos esses elementos (projeções, áudio e vídeo) são simultâneos, compondo uma espécie de paisagem visual e sonora, que se pode verificar no registro a seguir.




Observação: devido à natureza da projeção a laser e do equipamento utilizado para a filmagem, sua visualização em vídeo ficou dificultada. Isso, porém, não corresponde à visualização in loco, como se pode perceber pelos registros fotográficos aqui apresentados.


Registros fotográficos da instalação

Seguem alguns registros fotográficos da instalação, tomados em exposição realizada na Galeria de Arte do Instituto de Artes da UNICAMP - GAIA.













Créditos

Vídeo projetado (19:37) – imagens de arquivo pessoal.
Projeção a laser (tempo real) – frases extraídas de arquivo pessoal.
Áudio 1 (3:59) – canção apropriada: Foi assim, composta por Paulo André e Ruy Barata, interpretada por Fafá de Belém no LP Água (1977).
Áudio 2 (3:30) – canção apropriada:  For ever and ever, composta por Alec R. Costandinos e Stelios Vlavianos e interpretada por Demis Roussos no LP For ever and ever (1973).
Áudio 3 (3:24) – canção apropriada: I started a joke, composta e interpretada por Barry, Robin e Maurice Gibb (Bee Gees) no LP Idea (1968).
Áudio 4 (4:15) – canção apropriada: Universo no teu corpo, composta e interpretada por Taiguara no LP Viagem (1970).
Vídeo TV (2:00) – inspirado em trecho de conto de Clarice Lispector, intitulado “Felicidade clandestina”. Captação de imagens: Ricardo Davino Fonseca.





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